sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Universidade Federal de Sergipe adota Sistema de Cotas

A Universidade Federal de Sergipe – UFS- traz uma grande novidade para os candidatos a prestar vestibular este ano. A notícia se dá pela implantação do Sistema de Cotas, que já vem sendo desenvolvida em várias Universidades do país, e agora, também fará parte das regras para o processo seletivo da instituição.

A medida foi tomada para aumentar o índice de estudantes vindos de escolas públicas. Agora, os alunos que cursaram todo o ensino médio na rede de ensino pública e estudaram pelo menos quatros séries do ensino fundamental, poderão concorrer com vagas exclusivas na UFS, bem como, todos aqueles declarados pardos, negros ou indígenas também terão direito ao sistema de cotas.

O ano de 2009 será um marco para o vestibular da Universidade Federal de Sergipe. Pela primeira vez será utilizado o sistema de cotas para a seleção de novos alunos para os cursos da Universidade, definindo vagas por grupos sendo o primeiro grupo: Todos os candidatos, qualquer que seja a procedência escolar ou grupo étnico racial (não tem necessidade de colocar, pois todo mundo já sabe); o segundo grupo: Candidatos de escola pública de qualquer grupo étnico racial; o terceiro grupo: Candidatos de escolas públicas que se declararem pardos, negros ou indígenas.

Com isso vale ressaltar que um candidato inscrito em um determinado grupo não esta necessariamente fora dos outros grupos, ou seja, um aluno com inscrição no terceiro grupo, se não selecionado, continuará concorrendo no segundo grupo e, se não selecionado, ainda concorrerá no terceiro grupo.

Esclarecendo que alguns pré-requisitos devem ser seguidos, como ter realizado todo o ensino médio em escolas públicas e pelo menos quatro séries do ensino fundamental.
O sistema de cotas foi imposto para tentar facilitar a entrada de alunos de instituições públicas na Universidade Federal. O coordenador do curso pré-vestibular Sala 1 explica o que mudou depois da implementação das cotas. “O fluxo de alunos no pré-vestibular continua o mesmo, espero que isso não aconteça na Universidade onde o contrário deve acontecer dando mais chances a alunos que estudaram quase que integralmente em escolar públicas”, relata Fredy Franco.

Para o estudante Matheus, do Colégio Estadual Vieira Sobral, ele acha que isso não vai adiantar de nada porque a deficiência do ensino já vem desde o maternal, ou seja, esse sistema de cotas serve para tapar uma deficiência que o governo não consegue superar. Para Viviane, do Colégio Dinâmico o sistema de cota não influência em nada na hora de fazer o vestibular porque eu me sinto preparada para faculdades publica e particulares.

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