Time sergipano se classifica, mas falta de apoio pode tirar equipe da competição

Não é de hoje que as equipes, atletas sergipanos sofrem com a falta de apoio. Dessa vez o time de futsal sub-17, depois de conquistar a vaga para a fase final do Campeonato Brasileiro, que acontece de 28 de outubro a 1º de novembro, em Novo Hamburgo (RS), poderá ficar de fora por não ter condições de viajar para disputar a fase final. Vereador cria projeto de lei que poderá mudar essa situação

Com 100% de aproveitamento, a seleção sergipana sub-17 volta a treinar de olho na Enquanto a equipe intensifica os treinos na quadra, o técnico Andelmo Santos trabalha nos bastidores para conseguir o transporte para a viagem. “Já falamos com empresários e com o governo estadual, mas até agora não está nada acertado, ou seja, corremos o risco de fora por falta de apoio”, lamenta.

O treinador da seleção sergipana sub-17 lembra que a competição é a mais importante do calendário nacional para a categoria. “Só restaram as oito melhores seleções estaduais do país, e olha que nós eliminamos na fase anterior os pernambucanos, que eram os atuais campeões”, reforça Andelmo santos.

O presidente da Federação Sergipana de Futsal (FSFS), Manuel Cruz, já encaminhou um ofício à Secretaria de Estado do Esporte e Lazer, mas também aguarda uma resposta. “É preciso definir logo essa situação, já que a seleção terá que viajar na próxima semana em virtude da distância do local”, diz o dirigente.

Pensando em acabar com a falta de patrocínio dos atletas sergipanos, o vereador Ivaldo José apresentou um projeto de lei, que foi aprovado na câmara no último dia 15, onde propõe custear capacitação, viagens e material esportivo para os atletas locais. "A intenção é tornar os nossos atletas mais competitivos, uma vez que é patente a ausência de patrocínio. Os nossos atletas são quem se preocupam em arrecadar recursos para participarem em competições em outros Estado e para a subsistência, ao invés de se dedicarem exclusivamente aos treinos".Diz o vereador.

Para Ivaldo José, esse desvio dos treinamentos acaba comprometendo o desempenho do atleta nas competições nacionais. "Com a destinação de parte da receita do Fundo de Incentivo à Cultura e ao Esporte para o custeio das citadas despesas, conseqüentemente teremos melhores condições de treinamento e resultados nas competições".


Iara da Costa