sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Torcedores sergipanos não concordam com decisão judicial

Desde o último dia 2, está liminarmente proibida a entrada das torcidas organizadas nas dependências dos estádios Batistão, em Aracaju, e Presidente Médice, em Itabaiana. Apesar das rivalidades e da violência nos estádios, muitos torcedores não acataram a decisão judicial.

A Ação Cautelar foi emitida pelo Juiz da 12° Vara Cível da Comarca de Aracaju, requerida pelo Ministério Público Estadual (MPE) que proíbe a entrada de torcedores com distintivos, brasões, bandeiras, camisas, bonés ou qualquer outro meio que identifique a torcida respectiva. Os amantes do futebol não concordam com a decisão do MPE e dizem que agora os estádios ficarão sem vida.

Segundo o bancário Almir Paes, a liminar não vai mudar a situação atual e cada vez menos torcedores irão prestigiar seus times. “As torcidas organizadas fazem o jogo ficar bonito. Sem o colorido e o grito de guerra qual a graça de ir a um estádio? Essa não é a melhor medida, mas sim um planejamento para aumentar a segurança”, afirma o bancário.

A decisão do MPE pretende acabar com as torcidas organizadas e com as facções uniformizadas que tem causado brigas, espancamentos e mortes nas praças esportivas. De acordo com o designer e membro da torcida Trovão Azul, Alan Menezes, “muitos integrantes são boas pessoas e estão ali por amor aos seus times. Vários membros não usam drogas e não arrumam confusão, por causa do mau comportamento de alguns todos pagam. O Estado precisa é criar reforços na segurança dos estádios. Eu quero ter o direito de vestir a camisa do meu time”, diz o torcedor.

Medidas
A primeira medida proíbe o acesso das facções Trovão Azul e Torcida Jovem (confiança) e das torcidas Gigante Rubro e Esquadrão Colorado (Sergipe). Mas, outras duas medidas também estão em prática. A segunda é a apreensão de instrumentos e objetos de identificação das torcidas acima ou de qualquer outra facção de torcida de times de outros estados que venham a Sergipe para participar de eventos esportivos. A terceira é a identificação formal dos membros.

Juliana Moura

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