Pós – graduação é o caminho mais rápido para ingressar no mercado de trabalho

:: Por Dayze Lima

Para aqueles que almejam entrar no mercado de trabalho, a palavra mais escutada e temida nos dias atuais é competitividade. Se antes bastava ter um diploma de nível superior para conquistar com rapidez um espaço em determinada área, hoje, ele já não é suficiente. É preciso possuir outra especialização, mais precisamente, uma pós - graduação.

As empresas estão mais rigorosas, os currículos são analisados de forma cuidadosa e o grau de escolaridade é o principal peso de desempate quando se precisa contratar um novo funcionário. Pesquisas comprovam que o salário do brasileiro que tem pós – graduação em algum curso é 66% mais alto do que os daqueles que possuem apenas graduação.

No entanto, em alguns estados – como Sergipe – a escassez de algumas especializações configura-se como um grande problema. Os estudantes finalizam a graduação, querem continuar se aprofundando na sua área de trabalho, mas são impedidos pela falta de diversidade nas especializações oferecidas. É o que ocorre na área de comunicação social com habilitação em jornalismo.

Para a estudante do sétimo período de jornalismo, Andréa Carla, o problema não está na falta de pós - graduações para o curso de comunicação social, mas na ausência de variedade, já que em Sergipe existem poucas. "As universidades precisam trazer para o estado diversas inovações, assim não precisaremos buscar em outros estados”, diz a estudante insatisfeita.

Mas não é só a escassez que está preocupando os futuros jornalistas. Segundo Andréa Carla, com a não exigência do diploma de jornalismo, os recém formados se sentem na obrigação de procurar outra forma de destaque. ”Se antes da não obrigatoriedade do diploma os jornalistas já procuravam qualificação, agora, a procura será muito maior. A pós – graduação vai influenciar e muito na hora das empresas de comunicação contratarem novos profissionais”, acrescenta.

Novas Opções

Tendo consciência de que esta ausência de especializações para os cursos de comunicação social podem ser prejudiciais para o estado, algumas universidades já estão oferecendo cursos ligados à área. De acordo com a assessoria de comunicação da Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe (Fanese), as universidades sergipanas estão pensando não só em trazer variações no que se refere a pós - graduações, mas também ao oferecer cursos de qualidade que possam influir de forma positiva na carreira do profissional.

“Nossa faculdade é um exemplo de qualidade quando se trata de especializações para o curso de comunicação social. Atualmente, oferecemos dois cursos específicos, um é especialização em comunicação e mídia digital, e outro MBA em assessoria de comunicação integrada. A assessoria afirma que além da preocupação com a qualidade dos cursos ofertados, a instituição conta também com um corpo docente com experiência acadêmica e profissional.

A assessoria da faculdade diz ainda que a preocupação deles não se esgota na formação, mas na inclusão e ascensão profissional do aluno. “Contamos com um banco de dados, o qual é consultado pelas principais empresas do nosso estado e da região, para que assim possam contratar profissionais tecnicamente qualificados, responsáveis socialmente, que venham a ser futuros gestores, empreendedores, comunicadores e marketeiros”, ressalta.