sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Já são 29 os casos confirmados de meningite em Sergipe

A vigilância epidemiológica estadual já registrou esse ano 29 casos de meningite em Sergipe e cinco óbitos pela doença.

De acordo com a enfermeira Acácia Perolina Setton, responsável técnica pela área de Meningites da Vigilância Epidemiológica da Secretária de Estado da Saúde (SES) esta é uma doença que afeta pessoas de todas as faixas etárias.

Febre alta, dor de cabeça intensa, rigidez de nuca, vômito, sinais de irritação das meninges, convulsões e/ou manchas vermelhas no corpo são os principais sintomas da meningite.

Esses sinais podem ser facilmente confundidos com os de outras doenças, como o da virose que tem acometido grande parte da população. O contágio é feito facilmente pelo contato de pessoa a pessoa por meio de saliva, respiração, tosse, beijos e até pelo simples ato de falar.

“Com 21 anos de idade fui vítima da tuberculose, procurei logo um posto de saúde e dei início ao tratamento, porém, o mais difícil para superar a doença é vencer o preconceito tanto das pessoas leigas quanto principalmente dos próprios médicos e enfermeiros dos postos de saúde, o que me deixou indignado,” comentou o estudante de odontologia da Universidade Federal de Sergipe(UFS) Iokanaan S. Filho.

A enfermeira Acácia Perolina, orienta que as pessoas devem procurar o médico antes de se automedicar “pois só o médico poderá dar um diagnóstico preciso”. O tratamento da meningite pode ser demorado e deve ser feito com antibióticos como a penicilina, tetraciclina e cloranfenicol. Ela explica ainda que no período chuvoso há maior ocorrências de casos de meningite.

Algumas medidas simples de prevenção para evitar a transmissão da doença devem ser tomadas, como manter os ambientes arejados, lavar as mãos com água e sabão constantemente, utilizar utensílios bem lavados e evitar ambientes abafados onde há aglomerações de pessoas.


Marieta Melo

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