sexta-feira, 9 de outubro de 2009

II Feijoada Beneficente do Azilo Same
:: Por Jacqueline Ferreira


O Bar e Restaurante Coqueiral, localizado na Passarela do Caranguejo, Orla de Atalaia, no dia 07 de Novembro vai abrir as portas á partir das 12h00, para promover a feijoada beneficente do Instituto para Idosos Same. Essa feijoada vai ajudar a arrecadar bens lucrativos para a instituição que sobrevive de doação.

Além da feijoada, contará coma presença das bandas Luis Fontineli, Patty e Samuca e um grupo de chorinho que irão colaborar sem cobrar cachê. O valor do ingresso R$ 15 reais e será vendido na Instituição que fica localizado na Rua Tales Ferraz, no Bairro Industrial, ou pelo telefone 3215-5120.

Segundo o Assessor de Comunicação Diego Rios Sátiro, a instituição sempre oferece eventos desse tipo para a comunidade colaborar em ajudar a manter o azilo. “Vai ser um Sábado divertido e descontraído, com música e bastante comida, espero contar com a ajuda de todos, não só neste dia mais eu outros que virão.” Diz.

História
O lar de idosos Nossa Senhora da Conceição, conhecido como Same (Serviço de Assistência de Movimento a Educação), foi criado em 12 de Agosto de 1949, pelo idealizador Dom Fernando Gomes, vinculado a Arquidiocese de Aracaju.

No começo esse lar acolhia pedintes de todas as idades e sexo que precisavam de apoio e assistência. Eles passavam a noite no abrigo e no dia seguinte tinham que voltar para as ruas, no passar dos anos essas pessoas foram construindo famílias e com determinado tempo envelhecendo e com isso tinham necessidade de uma casa a zelar.

De acordo com a Legislação do Código Civil, e com a falta de recursos financeiros, a instituição por força da lei e por maior se adequar à situação, por bem, deu prioridade no atendimento aos idosos.

O Same tem hoje em seu abrigo 52 idosos, sendo 34 mulheres e 18 homens, entre eles 37 não possuem família. O serviço de assistência tem o dever procurar familiares daqueles que ainda os tem e levar para o abrigo para visitá-los.

O instituto procura acolher idosos com a fachetaria acima de 60 anos, aqueles que à família não tem condições de criar por falta de tempo e condições financeiras e dão prioridades para aqueles que não tenha nenhum vinculo familiar, por que de acordo com o estatuto do idoso é dever da família cuidar e acolher.

Esse lar é dividido por quatro pavilhões de cores diferentes, onde é separado por grau de dependência, sexo e debilitação. O Same é uma instituição filantrópica que é mantida por 300 sócios contribuintes (empresários, fábricas e empresas), é com esse dinheiro arrecadado que faz os pagamentos de 36 funcionários e manutenção da instituição.

Segundo Diego Rios, cada idoso gasta em média mil e duzentos reais por mês, quando eles chegam a casa e não são aposentados, a instituição procura seus beneficio para o aposentado, e perante a Lei do Estatuto 70% da aposentadoria é de beneficio para o idoso. O lar gasta em média 65 mil reais para se manter, possui o setor de enfermaria, nutricionista, ortopedista, assistente social e o médico que trabalha á vinte anos com a instituição Dr. José Augusto do Prado.

O gasto é constante em leite em pó e fraudas descartáveis geliaticas, são os que utilizam mais, todos eles usam fraudas. Segundo Diego, seu objetivo é conseguir reformar dois pavilhões, cozinha e o auditório para que os idosos possam se distrair.

No dia 26 de Setembro foi o dia Nacional do Idoso, onde todos eles foram curtir um dia de lazer no Petroclube, música, almoço e banho de praia e piscina. E no dia 01 Outubro, Dia Internacional do Idoso, a entidade selecionou alguns idosos para uma tarde de passeio e descontração “Existe um calendário anual de eventos e comemorações que a instituição promove para o bem e divertimento de todos os idosos, esclarece Diego”.

A mais idosa da casa se chama Dona Senhora, tem 105 anos de idade “Não sou velha não eu ouço muito bem, só estou com um vento no ouvido”, afirma a idosa. Já a Dona Fonseca é conhecida como a princesa do Same, “Eu sou a princesinha, tenho um ursinho de cor de rosa e você não tem...” diz.


Jacqueline Ferreira

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