Moda e música sempre foram sinônimos de transgressão e caminham juntos, desde que o momento em que alguém resolveu mudar o mundo com um mix dessas duas armas. Afinal de contas, ambas são formas de arte popular e palpável.
Ainda hoje, com a vida pós internet e crise nas duas indústrias, os jovens, sempre atentos às vanguardas, continuam enxergando na música, um chamariz para a moda e vise e versa. O estudante Thiago Carvalho, 25, afirma já ter sido vítima do dueto universalmente imbatível. “A primeira banda que me influenciou na forma de vestir foi a ‘Los Hermanos’[banda carioca de estilo praieiro]. De cara me identifiquei com o som e visual dos caras. A partir daí comecei a usar camisa de botão e sandálias de dedo. Já com os ‘Stroks’[banda de Rock americana], foi diferente. Primeiro curti o visual e só depois que fui ouvir o som”, conta.
Já estudante Débora Almeida, 19, se classifica como uma mistura de Cat Power, Lily Allen,Kat Perry, e confessa se interessar mais pelo visual do que pelo som de algumas bandas. “ Comecei a ouvir a Cat Power, por exemplo, depois de ter gostado do estilo dela.Não gosto muito do som da Lily Allen, mas gosto de algumas peças de roupa que ela usa, os acessórios dourados e a mistura de cores”, comenta exibindo a franja, marca das duas cantoras.
Atenta à influência que os novos ícones da música têm sobre os jovens, a Chanel, marca clássica da alta costura francesa, teve em seu último desfile, ocorrido terça-feira, 6, na semana de moda de Paris, a participação da cantora Lili Allen, que fez um show ao vivo durante o desfile.
Pendendo para todos os lados, música e moda se unem e alimentam apostas a respeito de suas próximas invenções.
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