sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Atual situação de presídios sergipanos é caótica

Grande parte das oito unidades que compõem o sistema prisional do Estado se encontra numa total situação de abandono. Problemas como a superlotação carcerária, a falta de higiene nas celas, condições de saúde dos internos.

Além da necessidade de atividades que tirem o preso da ociosidade, afetam de maneira negativa são freqüentes nas unidades penais do Estado. As unidades que mais passam por problemas como estes, são, o Presídio de Areia Branca, o Complexo Penitenciário Manoel Carvalho Neto (Copemcan), em São Cristóvão e o Presídio Estadual Senador Leite Neto (Preslen), em Nossa Senhora da Glória.

O mais agravante, é estrutura física de noventa porcento dos presídios sergipanos. As condições em que os presos são instalados dentro das celas são totalmente desumanas, muitos não tem nem um lençol para cobrir o corpo. “Por mais que a gente tenha feito coisa errada, não merecemos isso de jeito nenhum, nós vivemos aqui como animais”, declarou FPS, detento do presídio de Areia Branca há seis anos.
Sem contar que boa parte dos presos não tem atividades nenhuma durante o tempo que passam na prisão. As atividades que são disponibilizadas, têm poucas vagas e não são suficientes para a demanda.


Rebelião

Em virtude do caos que está que se encontra no sistema carcerário sergipano, houve no mês passado uma rebelião no Presídio do município de Nossa Senhora da Glória, inclusive fazendo dois agentes penitenciários de reféns. Os presos reivindicaram por serem bem tratados, boas condições de vida, pois segundo eles, do jeito que estava, não era possível ficar. Logo após a rebelião, a classe dos agentes se reuniu na Assembléia Legislativa para dar início à uma greve objetivando conseguir o aumento salarial.

Nayana Araujo

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